segunda-feira, 3 de março de 2014

Apaixonada!



Estou apaixonada! 

Por Inhotim. Como não sou ciumenta, recomendo pra todos!
Lindo, cativante, fascinante...
Parabéns para Bernardo Paz por ter feito de suas terras um lugar tão especial.
Dentre todas as maravilhosas galerias, tem a True Rouge que faz lembrar o blog.
As galerias não podem ser  fotografadas por dentro.
Sendo assim vai um vídeo do youtube...


Dicas pra viagem: só a Azul tem voo direto, escolha este! Já pegue um carro locado no aeroporto. Se não quiser gastar muito com hotel escolha o Ibis Betim, fica bem no meio do caminho entre o aeroporto de Cofins e Inhotim.  Tem as pousadas de Brumadinho (mais caras, porém, mais aconchegantes). Eu fiquei no Ibis.  Faça dois dias de visita, um só é pouco.

Algumas pessoas aproveitam que estão ali e vão até Ouro Preto e Tiradentes, 3 horas de carro.
Eu estava inundada por arte contemporânea, ir a Ouro Preto seria mudar muito o chip (palavra antiga, eu sei, mas sou antiga!).
Precisava GUARDAR Inhotim. 
Mais ou menos como o poema de Antonio Cícero...

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.

Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.

Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.


Interagindo com os pássaros da galeria Adriana Varejão.






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