A Cla é meiga, doce, linda e sensível.
Sua arte tem exatamente as mesmas características.
Desde criança tem este fascínio por desenho, por transformar
objetos simples em arte. Se estiver em um café, conversando, o guardanapo pode
ganhar um poema rodeado de desenhos lindos; ou em um aniversário de criança,
com copos de plástico, esses copos com certeza mudarão de cara e, se eu estiver
ao lado, vou querer trazer pra casa.
A Cla tem fascínio. Desde pequena.
Quando o olho brilha, pode ter certeza que encontrou algo que trouxe inspiração e daí é tudo muito rápido. A arte está nela. Nos poros, na essência, na alma.
Quando o olho brilha, pode ter certeza que encontrou algo que trouxe inspiração e daí é tudo muito rápido. A arte está nela. Nos poros, na essência, na alma.
No início não era fácil lidar com tanta sensibilidade e a fragilidade
veio se abancar. Mas, nada que uma boa
terapia não tenha resolvido. Hoje entende seu trabalho e, mais, entende a sua
própria relação com o mundo externo e esta alma artística.
Ela tem uma amiga que escreveu um livro sobre os avós,
poemas lindos! A Cla transformou o livro
em exposição, “A Casa Dos Guardanapos De Pano”. Eu chorei do início ao fim.
Quem teve avós, como eu, muito especiais, com certeza se emocionou da mesma
forma.
Fez parte de toda aquela transformação artística da
escadaria do Centro Histórico.
A Cla tem um olhar tão delicado e atento que impressiona. É
quase como se tivesse mantido o olhar da infância. E isto a torna ainda mais
especial!
Ela pinta xícaras, copos, guardanapos e faz disso uma
produção em larga escala.
Tem os quadros. Uma vez estava muito apaixonada por um cara
que não entendia muito minha paixão, contei pra Cla sobre o que sentia e ela
fez uma série de quadrinhos representando os meus sentimentos. Utilizou os “humanoides” e ícones do que eu sentia.
Ficaram lindos. Quando ela terminou de
embrulhar, todos em jornais antigos e barbante, ganhei um que me representava. Chorei, claro, e mandei entregar o presente.
Ela pinta as paredes de nossas casas. Nada como ter o artista,
dentro da tua casa, representando um pedacinho de ti.
E foi o que ela fez na minha. Uma rosa vermelha, linda de
morrer, em uma das paredes e na outra um
dos vários poemas, da Hilda Hilst, que eu adoro!
Obrigada, Cla, por trazer leveza e beleza para o meu espaço.
Obrigada, Cla, por trazer leveza e beleza para o meu espaço.
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